QUEBRA GELO: (Bruno e Jéssica Bosso)
Atividade: LIBERTE-SE DE TODA MÁGOA!
Materiais necessários
- Uma folha de papel para cada criança (pode ser folhas usadas, pois serão amassadas em forma de bolinhas).
Preparação
- Entregue uma folha de papel para cada criança e peça para que façam uma bolinha;
- Cada criança deve permanecer com a sua bolinha durante toda a primeira parte da atividade.
Execução
PARTE 1
- As crianças não podem sair do lugar, nem mesmo se virar para entregar a bexiga, apenas movimentar os braços, seja passando a bexiga por cima de sua cabeça, por baixo das pernas ou pela lateral de seu corpo.
IMPORTANTE! Tudo isso deve ser feito com a bolinha na mão sem a deixar cair, passando apenas a bexiga!
PARTE 2
- Assim que finalizar toda a fila, reiniciar a atividade, mas agora SEM a bolinha! As crianças podem se livrar da bolinha e passar a bexiga com as mãos livres, seguindo as mesmas regras e orientações da primeira parte.
Conclusão: Viram como foi difícil fazer a atividade com a bolinha na mão? Essa bolinha pode representar uma mágoa que carregamos na vida. José tinha mágoa de seus irmãos por terem o rejeitado e o vendido aos ismaelitas, e isso por anos atormentou aquele homem. Porém, chegou um dia quando ele teve a oportunidade de os perdoar e se sentiu livre para retomar sua vida com sua família, o que o deixou muito mais feliz. Não foi mais fácil quando nos livramos da bolinha e executamos a atividade? Assim também acontece em nossa vida, a partir do momento em que nos libertamos de tudo o que nos atrapalha, como a mágoa, e praticamos o perdão, nossa caminhada se torna mais fácil e leve.Pratique o perdão!
MINISTRAÇÃO: Gênesis 44 e 45
Os sete anos de fome chegaram. E agora não havia comida em toda a terra. Somente no Egito. Sim, José havia armazenado muito cereal e trigo durante os sete anos de fartura. Muita gente ia comprar comida no Egito para não morrer. Inclusive os irmãos de José. Assim que os viu pela primeira vez, José os reconheceu. E precisou chorar e chorar, porque ele se lembrou de todo o mal que os seus irmãos haviam feita. Mas José já não era mais aquele menino que foi arrancado de seu pai. Ele agora era o Governador do Egito. E tinha que fazer o que era certo.
Na verdade, o certo seria mandar prender seus irmãos e se vingar de todo o mal que eles haviam feito a ele. Mas, não foi assim que José fez. Mesmo sem se revelar aos seus irmãos, José agiu com muita bondade para com eles. Mas José também fez um plano: ele precisava saber se seus irmãos haviam mudado. Ele precisava ver Benjamim. E precisava ver se seu pai, seu querido pai Jacó (Israel) estava vivo.
E na segunda vez que voltaram ao Egito, José pediu que voltassem trazendo Benjamim, o irmão mais novo. Então, seus irmãos trouxeram Benjamim. E José, sem revelar quem era, os convidou para fazer uma refeição no palácio. Eles não entendiam nada do que estavam acontecendo. José precisava, uma hora, mostrar quem ele era verdadeiramente. Mas antes, precisava saber se seus irmãos eram os mesmos malvados de sempre ou agora eram diferentes. Então, ao encher o saco de mantimento que os irmãos haviam comprado, José pediu para que escondessem a sua taça de prata no saco de Benjamim.
Os irmãos de José agora estavam saindo do Egito. Mas de repente, eles vêem soldados vindo atrás deles. "Parem já" - disseram os soldados! "Porque vocês pagaram o bem que o Governador do Egito fez para vocês, roubando a taça de prata dele?" Ah, como os irmãos de José se assustaram. Eles disseram: "Porque vocês acham que faríamos essa maldade para o Governador? Ele nos tratou tão bem! Encheu nossos sacos com mais cereais do que podemos pagar e ainda por cima, devolveu nosso dinheiro. Nós somos inocentes! E se vocês encontrarem essa taça de prata no saco de qualquer um de nós, que ele seja morto".
Uau, imaginem! Os soldados começaram e procurar a taça, saco por saco. E, quando chegaram no saco de cereais de Benjamim, encontraram a taça. Na mesma hora os irmão se desesperaram e começaram a chorar e chorar. Rasgaram as suas roupas em sinal de tristeza. Mas isso não adiantou nada. Na mesma hora foram levados de volta para o palácio de José. Assim que o viram, mais uma vez se curvaram diante dele. E José tomou uma decisão. "O homem que roubou a taça do meu palácio será preso e se tornará meu escravo para sempre. Mas vocês, podem voltar para a casa de seu pai".
Ah, agora o desespero tomou conta dos seus irmãos, mais do que antes. Judá, implorou a José: "Ah, meu senhor! Nosso pai já é muito velho. Ele tinha dois filhos de Raquel, a sua mulher amada. Raquel morreu. Ele também perdeu José, o filho que tanto amava e ficou muito mal. Agora, se ele perder Benjamim, o que será dele? Ele vai morrer de tristeza! E se eu não levar esse menino de volta para nosso pai, vou carregar uma culpa horrível para sempre! Eu serei seu escravo no lugar de Benjamim para sempre. Somente deixe ele voltar, para que meu pai não morra"(Gn. 44.18-34).
Ah, quando viu o desespero de seus irmãos por causa do seu pai e por causa de Benjamim, José não aguentou mais. Aquilo foi demais para ele. Ele já não estava mais aguentando! Então, ele mandou sair todos os seus empregados e funcionários da sala. E então, José se revelou para os seus irmãos! Ele chorou tão alto, tão alto, que todos que estavam no palácio ouviram. E os irmãos dele ficaram totalmente sem palavras, ao saber que estavam conversando o tempo todo com o seu irmão, José, a quem eles malvadamente venderam para uma caravana de midianitas. Como pôde tudo isso acontecer? Como? Como aquele menino pode se tornar agora essa pessoa tão importante e famosa, o segundo maior do Egito? Ah, agora José podia fazer o que quisesse com eles. Por isso ficaram com muito medo.
José disse: "Cheguem perto de mim meus irmãos. E não fiquem com medo. Não fiquem se sentindo culpados por terem me vendido. Se isso não tivesse acontecido, a vida de vocês não seria preservada. Vocês morreriam de fome. Mas Deus mesmo me trouxe para cá, para garantir que nós e nossos filhos, Jacó e sua descendência, não morresse de fome. Não foram vocês que me mandaram para o Egito, foi Deus que me estabeleceu como Senhor nesse lugar". José, apesar de ter sofrido tanto, entendeu que tudo aquilo que aconteceu com ele foi plano de Deus para que ele se tornasse Governador do Egito e salvasse toda a sua família.
José, mostrou aos seus irmãos que apesar do mal que eles fizeram, ele decidiu perdoá-los. E não iria nunca, se vingar da maldade. José decidiu esquecer, deixar para trás o que seus irmãos fizeram. E então, José se lançou ao pescoço do seu irmão Benjamim e eles choraram muito, muito. E então cobriu de beijos seus irmãos e os abraçou tão forte, mostrando o quanto os amava e o quanto estava com saudades dele. Os irmãos de José ficaram tão impactados com tudo o que Deus havia feito, que nem conseguiam falar.
Mas agora, eles não precisavam ficar mais com medo. Nem precisavam se preocupar com comprar comida. Porque o próprio Faraó, ao saber da história, mandou que os irmãos de José voltassem correndo para Canaã para trazer Jacó, para todos morarem no Egito.
Quando deixou os filhos levarem Benjamim para Canaã, o que Jacó viu foi seus dez filhos saindo com cavalos, com os sacos vazios, para buscar comida no Egito. Mas de repente, Jacó avista ao longe carruagens, carregadas de presentes e de muita comida. O que será que estava acontecendo? Ah, quando seus filhos chegaram, estavam tão felizes! Havia acontecido algo maravilhoso! E os irmãos gritaram para Jacó: "Pai, Jacó, aconteceu uma coisa que o senhor nunca mais esperava acontecer! Nós nos encontramos com José! Ele está vivo!! Ele mora no Egito e é um homem muito importante, é o segundo líder mais importante no Egito!". O coração de Jacó quase parou de tanta emoção. Ele não estava acreditando no que ouvia! José, o filho despedaçado por animais, estava vivo! Mas quando ouviu a história dos seus filhos e viu os presentes, a carruagem, mais do que depressa tratou de arrumar tudo para ir embora ver José.
Jacó arrumou todas as suas coisas e levou tudo o que tinha para o Egito. Ele levou tudo o que tinha e também seus filhos, suas noras, seus netos e netas. Levou suas ovelhas, seus jumentos, seus cabritos, todos os seus animais. No caminho, assim como Deus havia aparecido para Abraão, para Isaque e também para ele mesmo, quando era bem jovem, Deus apareceu de novo para ele e disse: "Jacó, não tenha medo de ir morar no Egito. Porque é lá mesmo que eu vou cumprir as promessas que fiz para seu avô, Abraão. Eu farei de você um grande povo lá no Egito. E você, quando tiver que partir dessa terra, José, seu querido filho, estará do seu lado". (Gn. 46.3-4).
Você pode imaginar como foi o reencontro de José com seu pai Jacó? Ele nem esperou seu pai chegar. Pegou uma carruagem e foi correndo ao encontro dele, na terra de Gósen. E assim que o viu, correu para abraçá-lo e ambos se abraçaram com muita força e choraram muito, muito mesmo! Agora Jacó poderia morrer em paz, porque sua história teve um final feliz. Um final feliz para José, um final feliz para Jacó. Um final feliz para todo o povo de Israel. Deus fez uma promessa para Abraão, para Isaque e para Israel. E Ele, como sempre estava trabalhando em tudo, até nas coisas mais difíceis que fossem para fazer tudo acontecer como prometeu.
Encerramento: Hoje chegamos no último capítulo dessa linda história de José. Ela conta a maneira como Deus faz para cumprir seus planos, que são bem maiores do que realizar o sonho de uma pessoa. Deus tem seus caminhos para cumprir seus propósitos. Às vezes serão situações não tão boas, como aconteceu com José. Aprenda a confiar em Deus e não ficar magoado com Deus. Aprenda a perdoar quem te feriu. Porque o final Deus mesmo já escreveu. E será um final feliz, como o de José. Amém?
Ministro: Pergunte para as crianças se elas já passaram por alguma situação triste em suas vidas ou se alguém fez uma coisa que deixou o coração delas bem machucado. Leve-as a agradecer a Deus porque cada uma dessas situações fazem parte do plano Dele para que elas cheguem a altos lugares. Leve as crianças a declarar que confiam em Deus e também a perdoarem todas as pessoas que fizeram mal a elas.
FIGURAS:
Versículo:
Meditação:
Atividades 6 e 7:
Atividades 8 a 10: